Estudante

Os Sons da Cidade de São Paulo: Interpretação e consequências

Os sons de São Paulo, assim como os de qualquer outra região metropolitana, certamente não são os mais harmoniosos que existem. Porém, será que isso é interpretado da mesma maneira pelos diversos indivíduos que nela habitam? Uma coisa é certa: tal nível de ruído acarreta diversas consequências na vida cotidiana, seja de maneira prazerosa, ou, como ocorre muitas vezes, de maneira estressante ou irritante.
O projeto Móbile na Metrópole é uma proposta elaborada pela Escola Móbile, que interliga todas as disciplinas de ciências humanas (Historia, Geografia, Ética e Cidadania e Filosofia). Nesse projeto, que vai de fevereiro até setembro, cada grupo de alunos problematiza algo dentro do grande tema “conflitos urbanos”. Formulamos portanto uma questão problema para que tivéssemos um objetivo claro durante o processo pelo qual passamos: “A maneira como os sons da cidade afetam a todos nós é a mesma? Quais são as possíveis consequências que são enfrentadas após a exposição à poluição sonora de São Paulo? “. Para entender a poluição sonora de maneira mais concreta, e necessário voltar ao seu ponto de origem. Antes das populosas metrópoles, o ser humano vivia e convivia com outros em ambientes rurais, cidades e vilas nas quais predominava o trabalho agrícola e artesanal, em comunidades pequenas, nunca passando dos milhares de habitantes. Foi no período da revolução industrial que surgiram as grandes cidades, como as conhecemos hoje, devido a avanços na área de transporte e infraestrutura, somado ao alto número de empregos das indústrias, tudo isso resultou num crescimento desordenado nos centros urbanos, com o êxodo rural enchendo as cidades, dando origem as megacidades atuais e os seus característicos sons indesejáveis consequentes das grandes comunidades: o ruído. Mais especificamente, no caso da cidade de São Paulo, a Revolução Industrial se deu no início do Séc. XX, com