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TEORIA, EVOLUÇÃO E PERSPECTIVAS DO SETOR DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS
O transporte por água foi usado pelo Homem desde a mais remota antiguidade, tanto nos corpos aquáticos internos - rios e lagos -, como nos mares de todo o Mundo, primeiramente para seus deslocamentos pessoais e pesca, posteriormente para transporte de suas produções, em troca no regime de escambo.
Primeiramente, as embarcações eram de pequeno porte e impulsionadas pela força muscular ou pelos ventos, contando ainda em certos casos com a ajuda das correntes naturais. O grande salto foi dado pela introdução da máquina a vapor, no início do século
XIX, que permitiu seleção de rota, maiores velocidades e aumento de porte das embarcações, além de dar mais segurança no enfrentamento das condições adversas de navegação. Hoje em dia, os veículos Aquaviários são os de maior capacidade unitária de transporte e os fluxos da modalidade representam cerca de 95% do comércio internacional, constituindo, pois, peça indispensável da Economia Mundial.
Internamente nos países em que a rede fluvial e/ou lacustre é significativa, o transporte por água costuma representar parcela ponderável nos fluxos de granéis minerais e agrícolas, bem como nos de combustíveis líquidos. É o caso de Estados Unidos da América,
Rússia, Alemanha e França.
No Brasil já foi mais representativo que atualmente, seja na cabotagem marítima, seja no transporte fluvial e lacustre, mas hoje, principalmente este segundo é pouco expressivo.
Por exemplo, a Amazônia, em que esta modalidade não tem competidores terrestres, transporta menos na maior rede Aquaviária do Mundo que a Argentina no sistema do Paraná- Paraguai.
Histórico
O sistema de movimento Aquaviário (navegação interior) foi fundamental nos primeiros séculos da formação territorial brasileira (1500-1870). A principal razão para