estudante
CALEIDOSCÓPIO
3.1 OBJETIVOS
3.1.1GERAL
Identificar no brincar, um campo de subjetivação na infância, utilizando como meio, as brincadeiras de dois grupos de crianças.
3.1.2. ESPECÍFICOS
a. Escutar o que as crianças dizem sobre suas brincadeiras e brinquedos;
b. Observar no cenário do brincar das crianças, suas escolhas e seus jogos;
c. Conhecer a dinâmica que move e dá sentido ao brincar das crianças investigadas.
3.2. PERCURSO METODOLÓGICO Tomamos a imagem do caleidoscópio para articular a nossa metodologia, posto apresentar “desenhos” diferentes num jogo imprevisível de configurações a cada novo movimento, a cada nova combinação, reportando-se a criança em seu brincar, onde vive novas experiências, num jogo interminável de agenciamentos a produzir subjetividades, como um devir, vários devires. O maior desafio encontrado pelo caminho foi a construção do método. No princípio da nossa pesquisa tínhamos imagens dispersas de crianças que brincavam, configurações sem nexo e sem vínculo evidentes entre si. Essas imagens indefinidas permaneceram durante o trabalho de campo. Aos pouco , tomaram forma, passando a ser indicadores de sentidos para o trabalho. Continuamos na busca de sentidos, de orientação quando nos deparamos com as palalavras de Morin(1971), o autor nos coloca que na origem, a palavra “método” significa caminho, “aqui temos que aceitar caminhar sem caminho, fazer o caminho no caminhar. O método só pode formar-se durante a investigação. Só pode desprender-se e formula-se depois, no momento em que o termo se torna um novo ponto de partida, desta vez dotado de método”(p.25). O método foi se construindo gradativamente; percebemos que as crianças entravam em cena; as imagens passavam a surgir como fotogramas, dando-nos a impressão nítida de um gigantesco caleidoscópio, onde as