O texto nos remete a pensar no confronto entre a racionalidade moderna e a religião que com suas convicções é totalmente contrária ao advento cientifico. Mas como Armstrong observou toda essa modernidade sem a presença da divindade que antes dizia o que fazermos da vida, faz com nos sintamos sozinhos, com medos e incertezas, sabendo que nosso sucesso ou fracasso só depende de nós. Esse sentimento criou um vácuo na sociedade que se fez sentir até por renomados cientistas, estes e os fervorosos defensores da modernidade depositaram sua fé na razão com a vontade de que ela traga soluções para uma humanidade sem intolerância e de respeito um com o outro. Os que optaram pela religião, a praticam de uma nova forma, tentando justificá-la dentro do mundo moderno. Tentam comprovar cientificamente suas convicções e transformam seu discurso dogmático em ideologia usando claro, a praticidade do mundo racional. Em contrapartida surge com eles um sentimento de radicalização e intolerância, onde a benevolência, preceito necessário a religião se perde. A autora faz uma reflexão a respeito da necessidade da coexistência da razão com alguns preceitos religiosos, pois sem eles a razão pode se tornar tão assustadora e catastrófica como as veias fundamentalistas. Ela diz que a modernidade chegou a cada lugar com aceitações e conseqüências diferentes, e diz que se unirmos o que tem de bom na modernidade e na religião, poderemos chegar próximo ao ideal. Os ocidentais não conseguem entender o ressurgimento da fé, principalmente a de cunho fundamentalista. São dois extremos, um negando a concepção de mundo do outro, isso gera em ambos o sentimento de ameaça, da destruição iminente, onde a qualquer momento o outro pode se sobrepor. Esse medo aumenta a prepotência do mundo ocidental em impor seu modo de pensar e alimenta a radicalização dos movimentos fundamentalistas. Segundo a autora esse medo do extermínio é