Estudante ensino médio
Trabalho sobre a varíola - Danilo Franco - 2657
CMCG
Trabalho sobre a varíola - Danilo Franco - 2657
Agente Etiológico O agente etiológico é um vírus de DNA, envelopado, do gênero Orthopoxvirus, da subfamília Chordopoxvirinae da família Poxviridae, a mesma dos vírus causadores de formas variantes da doença, próprias do gado bovino (a varíola bovina), dos macacos, das galinhas e dos camelos. Transmissão A transmissão ocorria (por ser uma doença erradicada) de pessoa para pessoa por meio do convívio e geralmente pelas vias respiratórias. Uma vez dentro do organismo, o vírus da varíola permanecia incubado de sete a 17 dias. A seguir, ele se estabelecia na garganta e nas fossas nasais e causava febre alta, mal-estar, dor de cabeça, dor nas costas e abatimento, esse estado permanecia de dois a cinco dias. Sintomas A doença começava com a enfermidade assumia sua forma mais violenta: a febre baixava e começavam a aparecer erupções avermelhadas, que se manifestavam na garganta, boca, rosto e que depois se espalhavam pelo corpo inteiro. Isso ocorria porque o vírus da varíola parasitava as células do tecido epitelial para se reproduzir. Com o tempo, as erupções evoluíam e se transformavam em pústulas (pequenas bolhas cheias de pus), que provocavam coceira intensa e dor – era nesse estágio que o risco de cegueira era maior, pois, ao tocar o olho, o enfermo podia causar uma inflamação grave. Tratamento Criação da Vacina. A sobrevivência do doente dependia da forma de varíola que ele adquiria, já que a enfermidade se divide em duas formas principais: a varíola major, com 30% de letalidade, e a varíola minor, também conhecida como alastrim, que era mais comum e com menos de 1% de casos fatais. No dia 14 de maio de 1796, o médico inglês Edward Jenner retirou pequena quantidade de sangue das mãos de uma camponesa e inoculou em um garoto de oito anos. Com o tempo, constatou-se que a criança havia se tornado imune à varíola. A palavra vacina vem do latim vaccinus,