Estrutura e evento - Prática, historicidade e recursividade
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA
DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA, HISTÓRIA E ARQUEOLOGIA
Trabalho final:
Estrutura e evento - Prática, historicidade e recursividade
BELO HORIZONTE 2013
Introdução.
Como vimos nas aulas, as ciências sociais e a história possuem várias paradigmas, e dentro deles metáteorias, que seria um modo modus operandi ou modelo a ser seguido. É um pressuposto filosófico, matriz, ou seja, uma teoria, um conhecimento que origina o estudo de um campo científico; uma realização científica com métodos e valores que são concebidos como modelo; uma referência inicial como base de modelo para estudos e pesquisas. Como vimos, as principais correntes seriam o holismo metodológico, objetivista com uma abordagem macro, sistêmica e/ou estrutural; o individualismo metodológico, subjetivista com uma abordagem micro, o agente e o indivíduo; por último relacionismo metodológico. Partirei dessa última perspectiva para mostrar como essa dicotomia entre sociedade (generalização/estrutura/sistema) e indivíduo (particularista/história/devir).
Um breve comentário sobre a relação entre ação e estrutura.
A partir da década de 70, algumas discussões são postas sobre quais seriam os limites que as culturas nos imporiam, mudando o foco das possibilidades de uma dada cultura, para as formas pelas quais elas restringiriam e limitariam nossas escolhas. E apesar da cultura continuar tendo um peso forte na determinação social, algumas perguntas são lançadas, como por que exatamente essa cultura ou alternativa? E quais os mecanismos para que essa escolha seja dada como natural e indiscutível? O sistema, pensando nas instituições e nos discursos, possui uma