Estrutura de mercado
No vocabulário popular, é bem verdade, conhece-se mercado como sendo uma feira livre; um lugar específico, onde vendedores e compradores se encontram para trocarem seus produtos, na maioria das vezes, produtos de origens agrícolas. Isto seria aceitável por volta da idade média, tendo em conta as maneiras rudimentares de intercâmbio de mercadorias e as poucas utilizações de moedas bancárias, como o caso dos cheques, e os cartões de crédito, muito utilizados atualmente. Naquela época, talvez não existissem tão exacerbadas, as concentrações e centralizações de poder nas mãos de poucos, dificultando as barganhas dentro de um processo de quem vende mais, ao oferecer seu produto a preços mais baixos. Este método é próprio da concorrência, que aos poucos só servirá para as tomadas de decisões dos grandes empresários egoístas; ao excluírem, ou expulsarem os competidores que estão incomodando no processo concorrencial.
A economia antes do surgimento das transformações de John Maynard KEYNES, na década de 30, sobre a economia americana e mundial, era trabalhada na óptica da teoria dos preços relativos, em busca de uma solução eficiente dos recursos escassos da sociedade, conseguindo, entretanto, o famigerado equilíbrio geral de Léon WALRAS (1874), e de Vilfredo PARETO (1896-97). O sistema econômico era visto pelo lado de uma estrutura de mercado, onde prevalecia a livre competição; quer dizer, vendedores e compradores digladiavam-se, no afã de lucrar ao máximo possível, dentro de uma linha afável de se conseguir lucros extra-normais, ou econômicos. Por outro lado, existia calmamente um tipo de mercado que não tinha concorrência, era o monopólio exclusivo ou puro; entretanto, não deixava de ter seus competidores indiretos e potenciais que também atuavam no mercado de forma tímida, mas de maneira constante, podendo ameaçar os monopólios estabelecidos.
Desta forma, pode-se dizer que os mercados, estudados na teoria dos preços, dividiam-se em monopólio