Estratégia
*PhD em Responsabilidade Social das Empreas, Open University Business School. Inglaterra
Geoff Peters*
*PhD em Sistemas Estratégicos, Open University Business School. Inglaterra
Paul Quintas
*PhD em Gestão do Conhecimento e Diretor de Pesquisa, Open University Business School. Inglaterra
tradução de: Prof. Dr. Ulf G. Baranow
Introdução
O ritmo acelerado de mudanças na maior parte dos setores da economia mundial vem sendo uma grande fonte de ansiedade para executivos, organizações e nações inteiras. As competências, habilidades e conhecimentos que contribuem para que uma empresa seja competitiva hoje, não são mais nenhuma garantia para seu sucesso futuro, e nem mesmo para sua própria sobrevivência. As mudanças vêm ocorrendo em diversas dimensões, ocasionadas especialmente por novas formas de competição e novos competidores, a globalização de mercados, processos de fabricação, cadeias produtivas e serviços; reestruturação industrial, volatilidade dos capitais e mudanças tecnológicas, que resultam em inovações de produtos e processos.
Essas mudanças vêm exigindo renovação e desenvolvimento contínuo do conhecimento organizacional, isto é, as organizações e pessoas que nelas trabalham devem buscar o aprendizado contínuo1. Pela aprendizagem capacita-se a constante atualização e recriação das habilidades e da base do conhecimento da organização. Uma cultura de aprendizagem gera habilidades de criar, absorver e assimilar novos conhecimentos, beneficiando-se, também das lições aprendidas em experiências anteriores. É importante frisar que todas as inovações dependem de um nível pré-existente de conhecimento e entendimento. Por razões óbvias, a maior fonte de conhecimento encontra-se fora dos limites de uma organização. Todavia, o acesso ao conhecimento externo exige que a organização possua as capacidades de localizar, compreender, assimilar e