Estratégia kfc no brasil
A primeira tentativa da Kentucky Fried Chicken -KFC, a mais popular rede de comida à base de frango do mundo, foi na década de 70 quando ainda não havia ainda a cultura do fast food. Certamente a iniciativa poderia trazer ao grupo a aportunidade de navegar por um então “oceano azul”, entretanto, faltou ter um país preparado para a cultura de comida fast food.
A nova tentativa da KFC foi na década de 90. Em 1992, a KFC, então controlada pela Pepsico, voltou ao Brasil. O plano era montar lojas em pontos estratégicos da cidade, como as avenidas Paulista, Sumaré e a Rua São Bento. Em 1996, a rede chegou a ter 23 lojas e quatro quiosques no país.
As primeiras lojas, a empresa não conseguiu convencer o paladar do brasileiro. Sem se adaptar aos costumes locais, a Yum, detentora mundial da marca, fechou as 15 lojas que tinha, todas em São Paulo, e que eram administradas por um masterfranqueado.
Com mais de 11 000 lojas em 80 países do mundo, a KFC, que pertence à Yum Brands (dona também da Pizza Hut e da Taco Bell), enfrenta um mercado praticamente saturado em seu país de origem. Nos últimos sete anos, sua taxa média de crescimento anual foi de 1%. Fora de casa, esse índice tem alcançado 5%. Mesmo assim, Partridge diz que terá cuidado com a expansão no Brasil.
Agora com o crescimento da classe c, que hoje representa 40 milhões de novos consumidores a expectativa é que o desempenho do KFC possa ser melhor desde que saiba posicionar corretamente seu mix de produtos para atender a essa nova demanda. De acordo com o artigo “Why Do Restaurants Fail?” os fatores econômicos tem preponderância no sucesso de restaurantes. Uma das maiores redes de restaurantes dos Estados Unidos amargou resultados pífios na ´decada de 80 devido ao período de recessão já que as despesas nesses setor dependem da renda de famílias e indivíduos.
Um ponto a ser pensado para o KFC é o impacto do fator mudança cultural em seu negócio. Como aumentou a consciência da população em