A imaginação de marketing - theodore levitt
A IMAGINAÇÃO DE MARKETING - THEODORE LEVITT
O autor renomado de marketing e famoso por sua publicação anterior ‘marketing miopia’ orienta, na imaginação de marketing, a estratégia empresarial voltada para o Marketing. Ele assegura que a estratégia deve ser voltada para a criação e manutenção de cliente.
Nesse ponto pode-se atentar a assimetria entre as ações das empresas na sociedade. Enquanto que as grandes e médias empresas estão atentas a inovação e a manutenção cuidadosa da gerência e orientação ao mercado, é comum que pequenas e micro empresas brasileiras falhem na atividade de marketing. Hoje no Brasil, como sociedade, é fácil observar a tolerância dos consumidores quanto ao consumo de serviços. Pode-se dizer que se trata mais de pacientes do que clientes.
Prazos não correspondidos, empresas que nas transações ‘business to business’, muitas vezes, tem que ir atrás de fornecedores enquanto estes agem com passividade as necessidades dos clientes.
Muito disso deriva da cultura brasileira de aceitar a realidade ao invés de exigir. E, como consumidores que demandam serviços menos elaborados, obtemos uma resposta igualmente medíocre das empresas que pecam em oferecer serviços em qualidade absoluta e, simplesmente oferecem aquilo que se adequa, a baixa exigência dos brasileiros.
O autor abre um enfoque sobre os objetivos empresariais. Para que servem as empresas é a questão a ser debatida. Em que sentido elas se movem, e quais são as suas motivações para se movimentar e prosseguir.
Casos reais são apresentados por Levitt, onde neles é possível observar que, segundo o autor argumenta, o objetivo da empresa é criar e manter clientes. Um objetivo claramente fundamentado na área de marketing.
Nesse ponto, existe a possibilidade de contrapor as ideias do autor com teóricos da área financeira. Gitman, autor famoso dessa área, argumenta que a motivação da empresa é aumentar o valor da propriedade do acionista. O ponto apresentado por Levitt e por Gitman