Estratégia de comunicação corporativa, eventos crescentemente estão sob responsabilidade de secretárias
“A crise de 2008 fez com que as empresas deixassem de contratar agências especializadas para todos os eventos e as secretárias passaram a organizar mais [os eventos] do que no passado”, comenta Flavia Mastrobuono, diretora do escritório Domínio Eventos.
Ela participou do comitê aberto de Secretariado da Amcham-São Paulo nesta quinta-feira (21/03) para falar a profissionais da área sobre tendências e habilidades que os eventos requerem atualmente. Antes do evento, concedeu entrevista ao site.
Flavia diz que essa nova realidade fez com que as equipes internas passassem a lidar mais com todos os eventos corporativos, sejam eles organizados diretamente ou liderados pelas secretárias. A complexidade, porém, não é mais a mesma que a atividade exigia há dez ou 15 anos, diz ela. “Não são mais apenas comemorações ou confraternizações, mas há cada vez mais outros tipos de eventos”, cita.
O que gerou essa diversidade de eventos foi a incorporação deles à estratégia de comunicação das companhias. “É cada vez mais comum a empresa promover alguma ação junto a um público específico, como funcionários, equipes de vendas, parceiros de negócios ou jornalistas”, explica a executiva.
Tendências
O jeito de fazer o evento também mudou. “Não basta somente fazer um check list de coisas a realizar. Se faz parte de uma estratégia de comunicação, a mensagem que a companhia quer transmitir tem de ser entendida por meio do evento”, adverte.
Para tanto, há desde recepções tradicionais, como café, almoço e jantar, até viagens corporativas, para as quais se convidam os públicos-alvo. Um desses exemplos são as viagens patrocinadas por agências de publicidade que queiram levar clientes para acompanhar o Cannes Lions International Festival of