Estrategia

A importância de observarmos o custo projetado para o produto.
Para tratarmos do assunto custo projetado do produto, primeiramente precisamos entender como ele é construído.
Com o produto materializado precisamos definir a técnica de fabricação para conseguir replicar o efeito esperado no calçado. Com a técnica definida partimos para a definição do método no qual a atividade deve ser realizada, que resulta no tempo necessário para executar as operações. Estas operações devem ser divididas em elementos de trabalho para serem balanceadas entre os operadores de tal forma que busquemos o arranjo produtivo mais econômico existente, sempre respeitando dois limites: a segurança do operador e a qualidade do produto. E deste arranjo produtivo nasce um dos principais fatores que compõe o custo projetado dos nossos produtos, que é o custo da mão de obra direta.
Outro fator primordial para a definição do custo projetado é do custo matéria prima, que tem a mesma essência da definição da mão de obra, onde o resultado é consequência de um método previamente estudado que determina quanto é a necessidade deste insumo no par de calçado. Para isso devemos garantir que nossos equipamentos estejam em condições de repetir o projetado, seja uma injetora, bomba de pintura ou maquina de hot stamping.
Olhando para estes dois fatores temos basicamente os custos, que viabilizam, ou não, o lançamento do produto, portanto sermos assertivos nestas definições de método produtivo resulta em decisões cruciais para a continuidade do negócio.
Já na operação industrial, onde estes custos são realizados, temos que controlar nosso desempenho quando comparado aos custos projetados. Na mão de obra direta traduzimos este controle no indicador de OPE, que sem dúvida nenhuma, a cada dia estamos mais austeros com nós mesmos, principalmente quando evidenciamos nossa evolução no indicador geral do NE, conforme gráfico abaixo.

Fechamos o indicador em setembro com 72,56%, sendo o primeiro acima da meta