Estrangeiros Querendo Empresas Brasileiras
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Um recorde que evidencia o potencial nacional ante uma crise financeira que continua a ameaçar investimentos na Europa e nos Estados Unidos. Os dados também reforçam a expectativa do país em receber US$ 60 bilhões em investimentos estrangeiros diretos.
Segundo Alexandre Pierantoni, sócio da PwC para a área, um outro número evidencia ainda mais a demanda internacional por ativos em terras brasileiras. De todas os processos envolvendo estrangeiros, os investimentos de private equity já representam 40%. “O investidor está com perspectivas muito mais favoráveis, com um risco menor que lá fora.”
Para Pierantoni, toda a cadeia de consumo no país está mais atrativa. Entre os setores que dominaram os processos de fusões e aquisições estão o de tecnologia, varejo, educação, saúde, cosméticos e serviços financeiros. Todos possuem participação semelhante, desde os 13% para a área de tecnologia até os 10% de serviços financeiros.
Entre os fatores de atração de investimentos estão, principalmente, a nova classe média, os eventos esportivos e o pré-sal, diz Luiz Afonso Lima, diretor da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais (Sobeet). “Como não existem mais mercados virgens, o modelo de fusões e aquisições tem prevalecido em todo o mundo. E aqui não é diferente. A concorrência em todas as áreas é fortíssima”, destaca Lima.
Rodrigo Del Claro, diretor comercial e de marketing da Crivo TransUnion, diz que o “novo” mercado de crédito brasileiro foi preponderante para a aquisição da