Jornalistas
Pedro Bial
Editora Jorge Zahar Editor / 390 páginas
Todos que buscam o autoconhecimento já devem ter ouvido essa frase: “O sucesso não acontece por acaso”. E podemos constatar isso na biografia de Roberto Marinho, pois ela deixa pistas de hábitos que inevitavelmente levam ao sucesso. Muitos o acusam de monopolizador. Com monopólio ou sem monopólio, outras pessoas enriqueceram com televisão no Brasil (Silvio Santos-SBT, Edir Macedo-Record, João Saad-Bandeirantes). A verdade é que muitas pessoas buscam desculpas para os seus fracassos, e a primeira delas é sempre essa: “Não faço sucesso porque os grandes ficam com tudo para eles”. O mundo é cheio de oportunidades. Roberto Marinho aproveitou as suas. Quem sabe, ao ler sobre este homem notável, você passe também a aproveitar e, principalmente, perceber, as oportunidades que surgem todos os dias a cada nascer do sol para todos que pisam sobre este maravilhoso planeta. (Tom R.)
A partir daqui, todas os textos são redigidos magistralmente por Pedro Bial, que por vezes assume um tom quase poético, estilo que lhe é peculiar.
Tratar de suas memórias, redigir sua autobiografia, ou deixar que alguém fizesse o trabalho, ainda que por ele encomendado, seria reconhecer a finitude.
Roberto Marinho sempre adorou a idéia de esgrimir com idéias. Tinha o dom de reconhecer talento e o hábito cultivado de reverenciar a inteligência – era um caçador de cérebros. Quando se encantava por alguém particularmente brilhante, chamava para perto de si, se aquecia e crescia à luz alheia. Caçando cérebros, multiplicou braços.
Sim, é claro que também passei pela lavagem cerebral promovida por certa “esquerda” brasileira, na universidade e fora dela, que a tudo simplificava, enfiando-nos mastigadinho goela abaixo a explicação de toda a tragédia nacional, gente sempre pronta a atribuir todos os males do Brasil ao mais destacado capitalista brasileiro.
Vamos juntos, leitor, descobrir quem foi