Estorias de quem gosta de ensinar
Inicio esse artigo com uma questão que em si é toda reflexiva, que serve para nos conduzir ao pensar, mas não de forma perplexa e sim de forma a agir, engajar-se no propósito de mudanças, de melhorias para todos que assim estão inseridos nesse contexto.
Que cidadãos querem formar na escola que hoje temos e na escola que queremos ter?
Sabe-se que o direito à educação é universal, laico e gratuito, assim sendo, logo a escola aparece como a principal forma de exercer tais direitos. Por que não é assim na prática?
Instituição essa que tem como objetivo principal a formação de seres pensantes, pessoas formadas para a vida como um todo, seres críticos e atuantes, não meros coadjuvantes formados apenas para serem inseridos no mercado de trabalho de uma sociedade capitalista, na qual o objetivo que importa é qualificar mão de obra, na qual se intitula “Apaziguar o tolo”.
Infelizmente nossas escolas (refiro-me ao sistema educacional) não é nem de longe parecidas com que sonhamos um dia ter. Em primeiro lugar, pelo fato de que a educação não alcança a todos a que ela tem direito atribuído através de leis. Existem muitas crianças fora da escola ou tão mal assistidas que é como se não tivesse (rever, frase incompleta).Falamos principalmente do interior do país onde se é negado praticamente todos os direitos que um cidadão tem, sendo eles saneamento básico, saúde, educação.
Apenas uma pequena parcela da sociedade pode pagar por uma educação de qualidade (qualidade a que me refiro tanto em seu espaço físico quanto aos conteúdos ensinados) .Na sua maioria nosso sistema educacional esta precário, com déficit de professores na sua maior carência como mediadores atuantes, no processo de formação plena para esses alunos,os poucos que tem desmotivados,sobrecarregados por horas exaustivas ,jornadas maçantes,claro sem esquecermos da total desvalorização que existe principalmente por parte do Estado,onde políticas para educação não