Resenha do livro Conversas com quem gosta de ensinar
FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE CAJAZEIRAS-FAFIC
Ijaelson Clidório Pimentel
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO IV
Professora: Luciana Bandeira Feitosa
ALVES, Rubem. Conversas com quem Gosta de Ensinar. Guarulhos: Cortez, 1980. (Coleção polemicas do nosso tempo)
Resenhado por Ijaelson Clidório Pimentel, estudante do curso de Licenciatura Plena em Filosofia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras (FAFIC).
O livro Conversando com quem gosta de ensinar apresenta a relação que pode acontecer entre a profissão e o ser professor, pois são duas realidades que se completam, contudo não se pode colocar o professor em função somente de uma profissão, onde se busca fazer atividades, ou cumprir um papel, mas na verdade precisa ser um educador, ou seja, um despertar de curiosidades, isso só será possível quando acontecer na verdade não como um desempenhar de função, mas uma resposta de amor, capaz de dá esperança e sentido o que faz, sendo capaz de superar as ideologias institucionalistas do padronismo.
O autor faz uma comparação entre profissões e vocações, comparando-as a plantas, que denomina de jequitibás e eucaliptos. O primeiro representa os educadores que crescem com paciência, o não institucionalizado, enquanto o segundo representa as instituições e obrigações, que não produz uma educação, não produz curiosidade e que são sempre substituídas.
Assim o professor educador pode ser entendido as velhas árvores, (os jequitibás). Possui uma fase, um nome, uma “estória” a ser contada. Habitam um mundo em que o que vale é a relação que os liga aos alunos, sendo que cada aluno é uma entidade, portador de um nome, de uma ‘estória, com suas várias realidades, tristeza violência, onde o papel do educador não é trazer coisas prontas que na maioria das vezes nem sabe para que serve, mas o rolo primordial é de alimentar a esperança. Isso por que é impossível pensar, sobretudo nos dias de