Resenha sobre o texto "Jequitibas e eucaliptos"
O livro de Rubem Alves, “Conversar para quem gosta de ensinar”, como o próprio título já define, é uma conversa. Uma conversa com o educador, uma reflexão sobre o que é ser educador, o seu papel e seus enseios.
No texto lido para a resenha, “Sobre Jequitibás e Eucaliptos”, o autor inicia seu desenvolvimento apontando antigas profissões, que pelo avanço dos tempos, entram em decadência. Seria o ofício do educador, uma dessas profissões extintas? Extinta pela racionalidade econômica, pelo pragmatismo dos nossos tempos, pela urgência do lucro que faz com que não mais se eduque para a multiplicidade da vida e o do viver, mas que se ensine para funções específicas como peças de engrenagens, partes da vida para o mercado. O autor em um momento, diferencia a função do professor com a do educador.
O professor, comparado com o Eucalipto, árvore de fácil crescimento sempre enfileirado e em posição de sentido para o corte produtivo. O educador, uma árvore ancestral de personalidade única que tem o seu propósito no espaço da experiência da vida que se dá entre o aluno e educador.
Para Rubem, entre o educador e o professor, “realizamos o salto de pessoas para funções”, no sentido da função do educador estar ligada ao desenvolvimento do que é único para cada ser e da função do professor vincular-se a formação massiva, homogeneizadora onde não há espaços para a diversidade. Essa aparente dicotomia entre professor e educador, revela-se em outro momento do texto, como dois opostos que se complementam, que contemplam a existência de um no devaneio do outro.
“ Seria possível compreender que a polaridade entre educadores e professores
Resenha do texto “Sobre Jequitibás e Eucaliptos - Amar” do livro, “Conversas para quem gosta de ensinar” de Rubem Alves.
não instaura uma dicotomia entre duas classes de pessoas, umas