arquitetura
Ensaio: Arq. Jorge Villavisencio
Nos mediados do século XIX o Brasil, entra nos inícios do moderno urbanismo, cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Santos, Salvador e Manaus, tem suas preocupações iniciais com a salubridade urbana, lembremos que a “limpeza” entre outros, que é um princípio da modernidade, assunto já comentado, em que marca a diferença entre os antigos e os modernos, não se tem uma data precisa na época onde se inicia a modernidade, mais em alguns livros já relata este feito pelo século XIII. A preocupação nas cidades acima mencionadas se inquieta com saneamento básico o abastecimento da água, a drenagem e o esgoto, assunto como todos sabemos (inclusive ate hoje não se resolve a contento já que no século XXI, ainda 50% da população brasileira carece de esgoto domiciliar) que é um principio básico a vivencia e supervivência das pessoas nas cidades (ver projeto Borbonico espanhol), como entendemos a infraestrutura reorganiza o “espaços” nas cidades, assunto importante já que a arquitetura e o urbanismo têm como coluna vertebral entender o espaço a ser criado o projetado.
No inicio do século XX o Brasil tinha aproximadamente 17 milhões de pessoas e 36% moravam nas cidades, e as ingerências do velho mundo Europa imbui a o Brasil tomar certas atitudes moderno, e claro e todo o processo “importante” do Iluminismo do século XVIII, a racionalidade como visão ideológica, entra em cena. A mudança da antiga capital Ouro Preto em Minas Gerais, marca o inicio de todo este processo histórico urbanístico e a nova capital Belo Horizonte, “integramente planejada para abrigar funções administrativas de sede governamental” (Segawa 1998:19), anteriormente a Idea do parisiense George-Eugene Haussmann (1809-1891) conhecido como o “artista demolidor” responsável pela reforma urbana de Paris, evidencia ideologicamente o urbanismo moderno no Brasil, e claro dentro do pensamento ocidental