O fundador do Estoicismo foi Zeno de Ccio (336 a.C.- 264 a.C.) seus discpulos foram chamados de esticos, por causa do lugar onde se reuniam, Stoa Poikile, (stoa prtico). Suas obras, com exceo de alguns fragmentos, se perderam. Podemos distinguir trs perodos no estoicismo o primeiro, com representantes da poca clssica grega o segundo, que teve o grande mrito de introduzir o estoicismo em Roma e o terceiro, que se desenvolveu em Roma sob o Imprio. No que diz respeito fsica, descreveram um princpio que chamaram de pneuma (sopro vital que Herclito atribuiu ao fogo), que est em todo o universo, no cu e na terra trata-se de uma espcie de fluido que age por tenso (tonus), como se fosse um campo de fora, mantendo unidas as partes do universo, impedindo, assim, que elas se dispersem no vazio mantm tambm a individualidade de cada ser como se fosse a sua alma. o Logos, a alma do mundo, que corprea e penetra toda matria. O estoicismo a filosofia da imanncia o pneuma, um princpio imanente de organizao, liga entre si os acontecimentos do universo - o mundo no governado por um Deus, mas , ele mesmo, Deus e o destino. Deus no um Deus pessoal o Deus csmico que impregna toda a natureza e dela no se distingue. Estamos, portanto, face a uma doutrina pantesta - s o universo real, Deus est em cada uma de suas partes e a soma de tudo aquilo que existe. Se o mundo regulado por uma ordem divina e providencial, ele tem que ser perfeito, nada pode acontecer contra a razo as doenas, deformidades, a morte so males necessrios prpria existncia do bem (um contrrio no existiria sem o outro Deus harmonizou no mundo todos os bens com todos os males de modo que nasa da a razo eterna de tudo Cleantes) na verdade, os males fazem parte da ordem universal, so meros detalhes de um conjunto e ns, muitas vezes, no conseguimos perceber sua coerncia. Se tudo est pr-determinado por Deus, a liberdade humana est comprometida s resta ao homem aceitar a necessidade, conformar sua