O estoicismo
T al COMO para os filósofos cínicos, com quem se relaciona este movimento, o homem é o centro da problemática estoica, sobretudo no que diz respeito à moral. Os estoicos ensinavam que as emoções destrutivas resultam de erros de julgamento, e que um sábio, ou pessoa com "perfeição moral e intelectual", não sofreria dessas emoções.1 O estoicismo afirma que todo o universo é corpóreo e governado por um Logos divino (noção que os estoicos tomam de Heráclito de Éfeso e desenvolvem). A alma está identificada com este princípio divino COMO parte de um todo ao qual pertence. Este LOGOS (ou razão universal) ordena todas as coisas: tudo surge a PARTIR dele e de acordo com ele, graças a ele o mundo é um kosmos (termo grego que significa "harmonia").
Vê a natureza COMO composta de dois princípios, dos quais um é ativo e outro é passivo, um é a matéria e outro é a razão, o LOGOS, que identifica com Deus; mesmo deus é material, embora subtil. É este último princípio que, ao misturar-se com a matéria grosseira que constitui o corpo, a ordena, agindo como um artífice e presidindo ao destino que está ditado previamente. Dos quatro elementos naturais (fogo, ar, água e terra), o fogo é o princípio ativo.
O estoicismo DEFENDE a ideia de que o universo decorre temporalmente por ciclos que se repetem quando os astros regressam às suas posições primordiais; cada ciclo é chamado GRANDE ano. A filosofia estoica é a primeira da história a considerar-se “sistemática”. A palavra sistema designava em grego a constituição de um organismo ou de uma cidade e