Estoicismo
2 DESENVOLVIMENTO
Os acadêmicos dividem a história em três fases; a primeira (estoicismo antigo) desenvolveu-se no século III a.C., com Zenão de Cítio, Cleanto, Crisipo de Solis e Antíprato de Tarso, se preocupando com a lógica, a física, a metafísica e a moral; na segunda (estoicismo médio), o pensamento estoico combinou-se com o espírito romano. Foi representado por Panécio de Rodes e Possidónio; a terceira (estoicismo imperial ou novo estoicismo), com representantes como: Caio Musónio Rufo, Séneca e Marco Aurélio, que foi imperador romano em 161 d.C. As obras de Séneca, Epicteto e Marco Aurélio propagaram o estoicismo no mundo ocidental. A última época do estoicismo, ou período romano, caracteriza-se pela sua tendência prática e religiosa, fortemente acentuada como se verifica nos "Discursos" e no "Enchiridion" de Epiteto e nos "Pensamentos" ou "Meditações" de Marco Aurélio. Metafisicamente, os estóicos eram materialistas. Deus não tem existência distinta da ordem racional da natureza e não deve ser interpretado como uma divindade pessoal, que possa ouvir o homem, ensinavam eles. Os estóicos eram deterministas, fatalistas, sustentando que o que acontece, acontece necessariamente. Não só é o mundo de tal forma que todos os eventos são determinados por acontecimentos anteriores, mas o universo é perfeito, racional inteiro. É essencial no estoicismo o reconhecimento da diferença entre as coisas que estão ao alcance do