Analise dos Capítulos XIV, XV e XVI do livro "A História da Riqueza do Homem" de Leo Huberman e do filme: "Daens - Um Grito de Justiça".

Analise dos capítulos XIV, XV e XVI do livro “A História da Riqueza do Homem” de Leo Huberman e do filme: “Daens –
Um Grito de Justiça”.
Ao decorrer da leitura destes três capítulos o ator nos explica basicamente o que significa o capital para nos explicar o capitalismo e como a Europa reuniu capital em seu processo de expansão econômica.
Também é possível observar o início do processo de industrialização em meados dos séculos XV/XVI quando se começou a reunir capitais enormes, não de formas muito éticas.
Após a passagem do pré-capitalismo a Revolução Industrial ganha força através dos acercamentos e desapropriações onde a privação do acesso a terras comunais contribuiu para um êxodo rural onde milhares de pequenos fazendeiros procuravam os centros urbanos a procura de moradia e emprego. A consequência foi que devido ao aumento das cidades a grande procura por emprego nas fabricas fez com que se "barateasse" a força de trabalho da classe operaria. Com a invenção da máquina a vapor fez com o sistema fabril alavanca-se.
Esse sistema fabril fez com que muitos artesãos decaíssem a beira da miséria já que não era mais viável competir com as fabricas, que devido a suas máquinas a vapor podiam produzir em larga escala e assim vender seus produtos a um custo mais barato, fazendo com que os artesãos antes independentes agora tivessem que ser assalariados. O sistema fabril também foi responsável pela acentuação da linha divisória pois os capitalistas - que detinham os meios de produção – se tornaram cada vez mais ricos e os antigos camponeses já pobres, agora assalariados - afastados dos meios de produção - mais pobres ainda. Isso se deve devido a lógica capitalista de acumulação onde os donos das fábricas buscavam o maior número de "força de trabalho" mas que fosse necessário um menor valor para paga-las, muitas vezes assim substituído homens por mulheres e crianças. Mas depois a classe trabalhadora chegou à conclusão de que a máquina era a responsável