Estigmatiza O
Definição de “Estigma”, elaborada pelo Sociólogo norte-americano Erving Goffman, para ele, ao sermos apresentados a um desconhecido, nele podemos perceber ou descobrir características que o tornam “diferente”, fazendo que não preenchas as expectativas que temos a partir do modo como categorizamos socialmente as pessoas. Um estigma diz respeito a uma qualidade ou marca socialmente desaprovada ou desvalorizada, cuja posse faz com que um indivíduo seja socialmente colocado á parte, compreendido como inferior ou indesejável. Ou seja, o conceito de estigma se refere a um processo psicossocial, através do quais determinadas pessoas são rejeitadas pelo grupo social a que pertencem, deixando de ser considerada uma pessoa comum. Delas geralmente se passa a esperar e apreciar apenas o que está relacionado á marca socialmente negativa que carregam. Acabam reduzidas, do ponto de vista do senso comum, a seres maus, perigosos, ou fracos. Essa marca é um estigma, especialmente quando os efeitos dessa desvalorização são muito extensivos e constituem uma discrepância significativa entre o que é socialmente esperado de uma pessoa e como ela é, se sente, ou se apresenta.
A estigmatização de certas pessoas ou grupos é parte de um processo social que, no contexto mais amplo das relações de poder e dominação, produz e reproduz a desigualdade, ou seja, o acesso diferencial aos bens materiais e simbólicos disponíveis em determinada sociedade. Pessoas e grupos estigmatizados, são, portanto, os objetos privilegiados de atitudes preconceituosas e práticas discriminatórias. Cabe destacar que não há causas para a discriminação ou preconceitos que antecedam ou estejam fora das relações sociais. O preconceito e a discriminação são abordados pelas ciências humanas e sociais como fenômenos singulares, cujas manifestações são diversas e podem dizer respeito á raça, a etnia, a sexualidade, ao gênero, a idade, a geração ou ao pertencimento religioso, entre outras dimensões da