Psicunama

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Segundo Erving Goffman, a sociedade estabelece os meios de categorizar as pessoas e o tal de atributos considerados como comuns e naturais para os membros de cada uma dessas categorias: Os ambientes sociais estabelecem as categorias de pessoas que tem probabilidade de serem neles encontradas. As rotinas de relação social em ambientes estabelecidos nos permitem um relacionamento com “outras pessoas” previstas sem atenção ou reflexão particular. Então, quando um estranho nos é apresentado, os primeiros aspectos nos permitem prever a sua categoria e os seus atributos, a sua “identidade social” – para usar um termo melhor do que “status social”, já que nele se incluem atributos como “honestidade”, na mesma forma que atributos estruturais, como “ocupação”.
Baseando-nos nessas pré-concepções, nós as transformamos em expectativas normativas em exigências apresentadas de modo rigoroso.
Enquanto o estranho está a nossa frente, podem surgir evidencias de que ele tem um atributo que o torna diferente de outros que se encontram numa categoria em que pudessem ser incluído, sendo até de uma espécie menos desejável, num caso extremo, uma pessoa completamente má, perigosa ou fraca. Assim, deixamos de considera-lo criatura comum e total, reduzindo-o a uma pessoa estragada e diminuída. Tal característica é um estigma, especialmente quando seu efeito de descrédito é muito grande – algumas vezes ele também é considerado um defeito, uma fraqueza, uma desvantagem – e constitui uma discrepância especifica entre a identidade social, virtual e a identidade social real. Observe-se, que nem todos os atributos indesejáveis estão em questão, mas somente os que são incongruentes como o estereótipo que criamos para um determinado tipo de individuo.
O termo estigma, portanto, será usado em referencia a um atributo profundamente depreciativo, mas que é preciso, na realidade, é uma linguagem de relações não de atributos. Um atributo que estigmatiza alguém pode confirmar a normalidade de outrem,

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