Diferencas
Os movimentos étnicos e raciais surgem então como a união de um grupo em prol das necessidades coletivas, visando o reconhecimento de direitos de indivíduos que partilham situações ou características de mal estar, ambiguidade, exclusão ou tão só, “diferença”.
Um bom exemplo de movimento social que busca o reconhecimento da diferença e o feminismo, porém, não foi sempre assim. A “primeira onda” do feminismo não enfatizava a diferença, empenhava-se apenas em buscar igualdade entre os sexos, e conquistar para as mulheres oportunidades e direitos iguais aos dos homens. Apenas na “segunda onda” que foi dado valor ao termo diferença. O feminismo diferencialista retomou o argumento sexista que as mulheres são sim diferentes dos homens e valorizando as mulheres “enquanto mulheres”.
Pois, homens e mulheres sendo diferentes, precisariam que leis e tantos outros aspectos tratassem as mulheres também de forma diferente.
Novo discurso do saber feminista, a mulher agora tem características especificas diferentes das do Homem, diferentes, mas não inferiores, quica superiores. A Mulher passa por experiências vitais extremamente específicas, próprias, positivas e fortes, como por exemplo a maternidade. Tudo isso somado, construí uma “cultura feminina” diferente da “cultura masculina”, que desde os tempos mais remotos foi imposta como padrão universal da humanidade. “Sexo” passou a ser diferenciado de “gênero”: sendo “sexo” a base