diferenças
Gostaríamos de ser únicos e originais, ou que os outros pensassem e sentissem como nós. Consideramos importante a nossa escala de valores e não ficamos dispostos a olhar e entender os critérios do outro. Porém, cada pessoa tem o seu jeito de ser e uma história de vida própria somente por ela experimentada. Talvez seja difícil tolerarmos as diferenças porque assim nos sentiríamos muito solitários e desamparados.
Uma das maiores dificuldades de convivência entre as pessoas se baseia no fato do ser humano se apresentar um ser social por natureza e, simultaneamente, um ser egocêntrico. Por sermos sociais, somos incapazes de viver sozinhos no mundo e, por sermos egocêntricos, somos incapazes de conceder aos nossos semelhantes as mesmas regalias que nos concedemos.
Muitas vezes esperamos tanto dos outros, que frequentemente nos sentimos frustrados ou ficamos na expectativa que o outro aja de acordo como nós agimos. Precisamos nos conscientizar de que todas as pessoas são diferentes de nós, que elas têm o direito de ver a vida e enxergar situações de uma maneira diferente da nossa.
É certo que o desafio de conviver com as diferenças é uma tarefa árdua, mas precisa ser encarado como uma necessidade humana, pois ao respeitar o próximo, certamente abriremos espaços para que as nossas diferenças também sejam respeitadas.
Quando tentamos nos colocar no lugar do outro, buscando entender e compreender o outro abrimos uma porta para que a outra pessoa também tente nos entender e compreender. Somente assim poderemos realmente construir bons relacionamentos, em todos os âmbitos: amizade, profissional, familiar e amoroso.
Se tivermos essa consciência e nos colocarmos com uma real disposição para ver e respeitar todas essas diferenças, vamos parar de agir como se o outro