Estetica Do Corpo Hidrico
Campus I – Macapá
Poluição Aquática – Ana Beatriz
Bacharelado em Engenharia de Pesca – EPE 13.1
Claudiana Castilho;
Morgana Reis;
Roger Ferreira;
Tainara Gemaque;
Yago Esteves.
ESTÉTICA DOS CORPOS HIDRICOS.
A água circula na Natureza através de um ciclo específico denominado ciclo hidrológico, constituído pelos processos físicos de evaporação, condensação e precipitação. Este ciclo, como toda obra natural, tem um equilíbrio perfeito: a quantidade de água evaporada é exatamente igual á água precipitada. Mas, este equilíbrio é global, e numa região em particular pode existir déficit ou superávit hídrico.
A poluição hídrica está diretamente associada à capacidade do órgão receptor, rio ou lago, em diluir efluentes, que são despejos de origens diversas. Esta capacidade natural de diluição é conhecida como autodepuração, processo decorrente de atividade microbiológica associada à diluição do efluente no corpo hídrico receptor.
A poluição hídrica é caracterizada por alterações estéticas que levam a um comprometimento do ecossistema aquático quanto a seu fornecimento de água potável e alimento. Alterações no ambiente aquático que resultam apenas em substituição de espécies úteis, como ocorre em decorrência do lançamento de águas doces em águas saladas, não são consideradas poluição. O lançamento de microrganismos patogênicos, substâncias tóxicas, elementos ionizantes ou radioativos que não alteram as características estéticas do corpo hídrico, mas causam danos fisiológicos aos seres aquáticos e ao homem, é definido como contaminação. Efluentes aquecidos são considerados poluentes, porque podem comprometer fatores ecológicos essenciais à vida aquática, causando então a poluição térmica.
Figura 1.1. Faixa de reequilíbrio do corpo hídrico receptor.
De qualquer modo as disparidades regionais no tocante ao funcionamento do ciclo hidrológico vêm-se agravando aceleradamente, devido a dois processos paralelos: um originado pelo inevitável