Estagio diferentes concepcoes
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Estágio: diferentes concepçoes -
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/Ité um ano atrás eu tinha certeza de que esttwa tendo uma boa formaçiío. Agom, estou chocada com a realidade daquelas crianças, e nem sei por onde começm:
Na prática a teoria é outra."
Depoimento de Nik"
1pe.:iolimJ:t; Dlf~R!NTE5 c;~cEN;O~~
2. A prática como instrumentalização técnica
que frequentam a escola mmbém o são. Idealmente concebidos, competiria à escola ensiná-los, segundo a tradição. Não c.1.be, pois, considerar as transformações históricas c sociais decorrentes dos processos de dcmocrati7ação do acesso, a qual trouxe para a escola novas
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demandas c realidades sociais, com a indusão de alunos até então marginalizados do processo de escolarização e dos processos de transformação da sociedade, de seus valores e das características que crianças c jovens vão adquirindo. Ao valorizar as práticas e os instrumentos consagrados tradicionalmente como modelos eficientes, a escola resume seu papel a ensinar; se os alunos não aprendem, o problema é deles, de suas famílias, de sua cultura diversa daquela tradicionalmente valorizada pela escola.
A formação do professor, por sua vez, se dará pda observação e tentativa de reprodução dessa prática modelai~ como um aprendiz que aprende o saber acumulado. Essa perspectiva está ligada a uma concepção dC -professor que -não--vaiori:Z3.~a for~;ação intelec=tual, reduzindo a atividade docente apenas a um fazer que sed bem-sucedido quanto mais se aproximar dos modelos observados. Por isso, gera o conformism.o, é conservadora de hábitos, ideias, valores, comportamentos pessoais e sociais legitimados pela cultura institucional dominante.
O estágio então, nessa perspectiva, reduz-se a observar os professores em aula e imitar esses modelos, sem proceder a uma análise crítica fundamentada teoricamente c legitimada na realidade social em que o ensino se