Estados de Moçambique e a penetração Mercantil Estrangeira
O presente trabalho visa falar dos Estados de Moçambique e a penetração Mercantil Estrangeira desde a definição e tipos de penetração mercantil que ocorreram em Moçambique e o tipo de impacto que as penetrações tiveram a nível sócio-economico, político e cultural.
Estados
A análise do estado como um instrumento de coação, surge no modo de produção esclavagista na luta entre os senhores e os escravos.
Para os proprietários dos escravos surge como consequência necessária para defender a sua posição Privilegiada o seu poder politico a sua ordem de exploração para exercer sobre os escravos, a pressão que precisavam de exercer para a aquisição de mais escravos por isso era importante a criação de um estado, um instrumento de coação e de poder.
O estado deste modo resulta de luta de classes, entre exploradoras e explorados e nasce como um instrumento de coação onde a classe exploradora oprime a classe explorada. Na essência mais íntima, o estado designa-se por um instrumento da aplicação directa da violência.
O processo de surgimento e as funções do estado em Moçambique no período Pre-Colonial, são diferentes da realização Greco-Romana tomadas como exemplos clássicos do surgimento do estado.
Em Moçambique, a fonte do estado foi a base do desenvolvimento das forças produtivas intimamente ligadas ao desenvolvimento de uma economia mais complexa dependente da agricultura, utilizando a tecnologia de ferro e integrando as anteriores formas de subsistência: Recolecção, Pesca e Caça.
A evolução de uma organização social mas estratificada e mais complexa, como resultado da competição para recursos de invasão e sobreposição de linhagens, de acumulação de bens e da necessidade de protecção. Este processo é acelerado com a crescente inclusão da pastorícia do gado bovino, sobre tudo o surgimento do comércio oceânico de Marfim e do Ouro, que intensifica não só as possibilidades de enriquecimento e acumulação como