guerra civil
No decurso da sua existência, muitos Estados africanos, tinha a agricultura como sua base económica, mas com a necessidade de fortificar o poder politico por parte da aristocracia dominante que procurava se rodear de bens de prestígio que garantia a lealdade politica e submissão política dos seus súbditos. Assim, produtos como o ouro, foram aos poucos se transformando em bens de troca, cujo sua produção (mineração), passaram a fazer parte das actividades produtivas desses reinos. Contudo, antes da presença estrangeira em Moçambique, as trocas comerciais envolvendo ouro, não eram feitas de forma intensiva nem a longas distancias, pois, circundavam dentro dos Estados, sobretudo, como tributos de vassalagem entre as classes sociais.
Desta feita, o presente trabalho de conclusão de curso, subordina-se ao tema: Moçambique e o Comércio Desigual: O Comércio de Ouro, Marfim e Escravos (XV-XVII). Importa salientar que o comercio intensivo e de extensões territoriais longas envolvendo pessoas de Estados diferentes se afirmou com a chegada dos árabes e portugueses, tal como fazem crer os autores abaixo.
0.1 Objectivo geral:
Compreender o processo do comércio de ouro em Moçambique nos séc. XV-XVII.
1.2 Objectivos específicos:
Descrever a situação política, económica, social e cultural das instituições Moçambicanas no séc. XV;
Identificar o papel dos portugueses no comércio de ouro;
Indicar as consequências do comércio do ouro.
0.3 Metodologia
De modo a permitir a realização da presente pesquisa e o cumprimento de todos os objectivos preconizados, recorreu-se a pesquisa qualitativa, que permite a descoberta, a identificação, a descrição aprofundada e a geração de explicações sobre o tema em estudo. E busca o significado e a intencionalidade dos actos, das relações e das estruturas sócias”. E o método qualitativo foi usado de forma combinada com a pesquisa bibliográfica.
1. Moçambique e o Comércio Desigual: O Comércio de Ouro (XV-XVII)
1.1 Situação