Formação da monarquia inglesa
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Durante a Baixa Idade Média, período de transição feudo-capitalista, o poder senhorial, fragmentado, entra em crise, desenvolve-se na Europa ocidental um processo de centralização política que se deu através de um jogo de interesses, com o fortalecimento do poder real e a formação das nações. Entre os séculos XII e XV, várias monarquias se consolidaram na Europa, sendo as de maior destaque as estabelecidas em Portugal, na Espanha, Inglaterra e França.
Inglaterra:
Antes de torna-se uma monarquia centralizada, as ilhas Britânicas eram ocupadas por vários povos germânicos, entre eles haviam os Anglos e os Saxões. De início eles estabeleceram sete reinos nesta ilha. Depois nos séculos VI e VII, os sete reinos foram reduzidos para três e no século IX estes reinos já haviam sido reduzidos para um único reino, o Anglo-Saxônico. No século XI, por volta de 1060 os normandos do norte da França invadiram as ilhas britânicas sob a liderança do rei Guilherme, o Conquistador. Na batalha de Hastings, ocorrida em 14 de outubro de 1066, chegou ao fim a hegemonia dos anglo-saxões na região. No entanto, o longo período de hegemonia bárbara favoreceu a consolidação dos poderes locais consolidados sob a lógica feudal.
A Inglaterra teve seu processo de centralização política iniciado a partir da Baixa Idade Média, momento em que a Bretanha estava politicamente dividida em quatro reinos distintos. Sob o comando do rei Henrique II, o processo de unificação territorial foi iniciado com relativa eficácia durante o século XII. Depois de Henrique II, veio seu filho, Ricardo, Coração de Leão. Este por permanecer envolvido em várias batalhas, inclusive a terceira cruzada, ficou afastado do trono por vários anos. Esse afastamento abriu caminho para as insatisfações populares e aumento dos impostos, que acabaram por debilitar o poder real e fortalecer os senhores feudais.
Foi por esta época que aparece o lendário Robin Hood, que