CENTRALIZAÇÃO DO PODER: O SURGIMENTO DOS ESTADOS NACIONAIS

6554 palavras 27 páginas
UNIDADE 3 – A Centralização DO PODER: O sURGIMENTO DOS eSTADOS NACIONAIS
Atividade
O processo de centralização do poder nas mãos do rei ocor¬reu de maneira diferente na Península Ibérica (Portugal e Espanha) e no norte europeu (França e Inglaterra). Com base nessa afirma¬ção, elabore um texto de no máximo três laudas mostrando como se deu o processo de centralização das monarquias nessas locali¬dades. Poste-o no Portfólio.

Portugal - Após o reinado de D. Diniz, a situação complicou-se em virtude dos interesses tanto de Portugal quanto de Castela de anexação do reino vizinho. O penúltimo rei da primeira dinastia portuguesa, Pedro I, foi protagonista do conflito final que daria origem ao Império Português. Em decorrência de suas andanças e de sua postura pouco ortodoxa, Pedro I teve vários filhos, com três mulheres diferentes. Com sua esposa, D. Constança, teve Fernando I, sucessor de seu trono; com Inês de Castro, os infantes D. João e D. Diniz; e outro D. João, com uma moça chamada Teresa Lourenço. Este D. João se tornou mestre da Ordem de Avis. Em seu reinado, Fernando I procurou anexar novamente Castela a Portugal com a ajuda da Inglaterra, mas fracassou. Além disso, permitiu o contra-ataque de Castela, pois os tratados de paz levaram o rei de Castela a se casar com sua filha, D. Beatriz. Após a morte de Fernando I, João I, monarca castelhano, reivindicou o trono. Assim iniciou a batalha da formação do Império Português. Naquele instante, ocorreu uma divisão de classes essencial para a história portuguesa: ao lado dos castelhanos, colocaram-se os fidalgos, os nobres lusitanos. No entanto, a burguesia comercial de Lisboa revoltou-se com a possibilidade da união das coroas e promoveu uma sublevação chamada Revolução de Avis (1383-1385). Em dois anos de batalhas, houve vitórias de ambos os lados, até que as tropas castelhanas foram definitivamente, derrotadas na famosa Batalha de Aljubarrota (1385), com a vitória do mestre de Avis, D. João, líder do grupo que

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