História
Com a quarta cruzada o Mediterrâneo foi reaberto ao comércio cristão, dinamizando a economia da Europa e colocando a moeda novamente em circulação. Com isso as Cidades se expandiram, a partir de então a estrutura agrária e feudal que já estava em crise entrou num processo de desintegração. uma vez que a produção do feudo se tornou insuficiente para sustentar todos os seus habitantes, muitos deles começara a sair, dentre essas pessoas algumas se dedicaram ao comercio ambulante, formando a classe burguesa.
O processo de formação de monarquias com poder centralizado na Europa iniciou-se no século XI e consolidou-se entre os séculos XIV e XVI. Ao final de alguns séculos, esse processo daria origem a muitos dos paises atuais da Europa, como França, Portugal e Espanha. Entretanto, ele não ocorreu ao mesmo tempo e da mesma maneira em todos os lugares do continente. Em regiões como a península Itálica e o norte da Europa nem chegaria a se consolidar.
Quase sempre estiveram envolvidos nesse processo de centralização do poder os mesmos grupos sociais: os reis, a burguesia e os nobres feudais. Cada um desses grupos era movido por interesses próprios. Muitas vezes, esses interesses eram convergentes; outras vezes, radicalmente opostos.
Para a burguesia, novo grupo social se formava, a descentralização política do feudalismo era inconveniente. Isso porque submetia os burgueses aos impostos cobrados pelos senhores e dificultava a atividade comercial pela ausência de moeda comum e de pesos e medidas padronizados.
O reaquecimento das atividades comerciais transformou a importância política dos reis. A aliança burguesia-monarquia foi um fator preponderante à centralização do poder e à consequente formação dos Estados nacionais. Essa aliança significava a supremacia dos interesses da cidade sobre os do campo contrariando, portanto, a tradicional conservadora nobreza rural.
* Formação da monarquia nacional francesa
Depois do declínio