Relatório agonista e antagonista colinérgico
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - CCS
DEPARTAMENTO DE BIOQUIMICA E FARMACOLOGIA
CURSO: FARMÁCIA
DISCIPLINA:
PROFESSOR:
EFEITOS FARMACOLÓGICOS DE AGONISTA E ANTAGONISTA COLINÉRGICO E ESTUDO DE SUAS INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS EM Oryctolagus cuniculus.
INTRODUÇÃO
Os agentes colinérgicos compreendem um grande número de compostos que mimetizam os efeitos da acetilcolina. Quando agem sobre células efetoras inervadas pelo sistema nervoso autônomo parassimpático (SNAP), recebem a denominação de parassimpatomiméticos. Os efeitos dos fármacos colinérgicos apresentam um amplo espectro de ação, na dependência do tipo de receptor, muscarínico ou nicotínico, que é ativado (DELUCIA & OLIVEIRA-FILHO, 2004).
Os fármacos colinérgicos muscarínicos são classificados de acordo com o seu modo de ação em dois grupos: os de ação direta sobre o receptor, a muscarina e a pilocarpina; e os de ação indireta que protegem o mediador, acetilcolina, da hidrólise pelas colinesterases, como a fisostigmina (YAGELA et al., 2000). Segundo HARVEY ET AL, 1998, a pilocarpina é uma amina terciária estável à hidrolise pela acetilcolinesterase. Em comparação à acetilcolina e seus derivados ela é muito menos potente. A pilocarpina exerce atividade muscarínica e é usada primariamente em oftalmologia.”
Há ainda uma classe de compostos conhecidos como antagonistas colinérgicos, que agem nos receptores colinérgicos, bloqueando seletivamente a atividade parassimpática e, conseqüentemente, reduzindo a resposta colinérgica, inibindo a ação da acetilcolina (KATZUNG, 2006). Estes antagonistas também são chamados de parassimpaticolíticos ou anticolinérgicos. Todos eles são antagonistas competitivos da acetilcolina nos receptores muscarínicos. Os dois compostos de ocorrência natural, a atropina e a hioscina, são alcalóides encontrados em plantas solanáceas” (RANG, 2008).
O experimento realizado teve por objetivo demonstrar as ações