estado e economia
Compete ao Estado desempenhar um papel regulador que garanta que a economia funcione, assegurando a eficiência, a equidade e a estabilidade do sistema assumindo-se como dinamizador, planificador e fiscalizador. Seja garantindo o direito à propriedade privada ou o cumprimento de contratos. Visando um mercado livre e deixando independente a classe capitalista apenas impondo alguns limites indispensáveis para que a concorrência entre as empresas seja leal e menos abusiva para os consumidores. É crucial separar claramente a obrigatoriedade de assegurar o serviço público da sua prestação concreta por isso é necessário que tais serviços sejam prestados por quem faça melhor e mais barato.
Na busca de um equilíbrio, estabilidade e eficiência na alocação dos recursos, o Estado tem que intervir no que toca às falhas de mercado, às externalidades e os monopólios naturais, possíveis concentrações de poder económico por alguns agentes.
Apesar dos mercados serem autorreguladores quando decorrem os fenómenos anteriormente referidos, é exegida a participação directa do Estado para que tudo volte à normalidade.
Podemos concluir que nao há exterioridade entre o Estado e a Economia, tanto um como o outro não são entidades de todo autónomas, sendo que ambos fazem parte de uma realidade social constituída de relações dos homens com o meio.