Estado, Criminalização da Pobreza e Serviço Social
Neste sentido, análise da questão social e sua relação não casual com esta criminalização da pobreza ajudam a compreender o senso comum penal.
O Assistente social no campo do sistema penitenciário se esbarra com inúmeros desafios, que faz do seu exercício profissional práxis propositiva, em que se coloque a serviço da construção e efetivação do Projetico Ético-Político do Serviço Social.
Contemporaneamente, a criminalização e estigma esta assumindo cada vez mais por raça e etnia na media em que jovens pobres e negros e a população de rua, são cada vez mais taxados como perigosos para a sociedade, considerados ameaça para a propriedade privada e para a reprodução do capital.
A análise do contexto da crise do capital e do processo de criminalização da pobres, da pobreza, aponta para emergência do Estado penal em detrimento do Estado social, tanto nos países centrais, como nos periféricos.
O debate apresenta elementos tanto para refletir sobre a função história do Estado sobre a administração de forma criminalizadora para a classe trabalhadora. Mostra quem são esses “criminosos”? Quais são os usuários que estão dentro dos presídios? Quais são essas famílias? As políticas de tolerância zero e severidade penal, fazendo uma pequena amostra em número de homicídios na população total, por raça, no Brasil, e o aumento da repressão do Estado sobre a classe trabalhadora.
1. Estado e o controle social
Autor como Wacquant (2004), afirma desivestimento social implica no superinvestimento das políticas