Essência das substancias
(O Ente e a Essência de São Tomás de Aquino, capítulo IV, §§ 49 a 52)
As substâncias compostas se diferem das substancias simples pelo fato de que de um lado, as compostas possuem matéria e forma e as simples apenas forma. A substancia composta é identificada como o tudo que é o gênero indeterminado, ou seja, não assinalado e a parte é o indivíduo determinado, ou seja, assinalado.
O homem é homem, não podendo nas substancias composta se pode predicar tudo. Na substancia separada, pode-se predicar o tudo do tudo, ou seja, forma e forma. Ex. A essência de Pedro é matéria e forma. O anjo, sua essência é apenas forma. Isso quer dizer: não existe nada além da forma.
As substâncias simples é o próprio simples. Que a forma é o tudo, forma de forma, pois não existe nada além da forma.
As substancias simples para São Tomas de Aquino, apresenta, uma segunda diferença, embora não tenham individuação e não são simples.
A essência das substancias simples, anjos, é a forma. A existência não faz parte da essência, pois ela vem ajuntada a essência. Isso acontece porque, a essência precisa existir, desta maneira ela é em potencia a existência que é ao de ser.
Toda essência tem um significado nela mesmo. É aquilo que é. Não tem nada a mais e nem a menos. Não sobra e nem falta.
A essência é aquilo que é. Ex. Mateus, algo real, ser existência e ato de ser. A Fênix, algo pensado, existe no intelecto, não recebe esse ser, é um ser pensado, lógico, do intelecto, ou seja, não existe.