Fichamento/ Resumo O Ente e a Essência- Tomás de Aquino
Matéria: Filosofia Medieval
Professor: Marcos Aurélio Fernandes
Aluna: Ingrid Maria (12/0032520)
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Fichamento Resumido O ente e a essência -Tomás de Aquino
Prólogo Tomás de Aquino começa citando Avicena que diz que o ente e a essência são aquilo que o intelecto concebe em primeiro lugar. Aquino afirma que para não errar sobre os termos “ente” e “essência”, deve-se dizer: “o que significam os nomes “essência” e “ente”; determinar de que modo esse significado se encontra nas várias realidades e de que maneira se relaciona com as noções lógicas tais como “ gênero”, “espécie” e “diferença” (AQUINO, 2008, p. 4). Ele então parte para dar a significação de “ente” antes de falar sobre a “essência”. Capítulo I - Significação de “ente” e “essência”
1- Dois usos de “Ente”: Tomás, citando Aristóteles, afirma que o “ente” se dá de duas maneiras: 1-) O “ente” é o que se divide pelos dez gêneros; 2-) O “ente” é o que significa a verdade das proposições. Para ele a diferenças entre as duas maneiras de entendimento do “ente”, é que na segunda: “ente” é tudo aquilo de que é possível formar uma proposição afirmativa, mesmo que não corresponda a nada na realidade. É neste sentido que as privações e as negações são designadas “ente”. (AQUINO, 2008, p. 5). Já na primeira maneira “ente” é aquilo que corresponde algo na realidade.
2- Da designação de “ente” à de “essência”: É então dito que não se pode tomar a designação de “essência” a partir da designação de “ente” na segunda forma, pois nesse segundo sentido:
Se designam como “entes” certas coisas que não têm essência, como é evidente no caso das privações. Mas tomamos “essência” a partir de “ente” na primeira acepção. É por esse motivo que o COMENTADOR declara nessa mesma passagem que “ente” na primeira acepção é o que significa a essência da coisa. Porque, como