Espiritualidade
Só é possível um desenvolvimento integral do homem, quando toda a humanidade se conscientizar da importância do dever de ser solidário com os outros.
Para que isso aconteça é importante e necessário a fraternidade entre os povos.
O papa Paulo VI, fala do principio do dever de solidariedade, o dever de justiça social, e o dever da caridade universal.
As suas obrigações enraízam –se na fraternidade humana e sobrenatural, apresentando-se sob um tríplice aspecto: o do dever de solidariedade, ou seja, o auxílio que as nações ricas devem prestar aos países em via de desenvolvimento, o do dever de justiça social, isto é, a retificação das relações comerciais defeituosas, entre povos fortes e povos fracos; o dever de caridade universal, quer dizer, a promoção, para todos, de um mundo mais humano e onde todos tenham qualquer coisa a dar e a receber, sem que o progresso de uns seja obstáculo ao desenvolvimento dos outros. (P.P nº 44)
A falta desses deveres acaba acarretando um problema grave na sociedade , porque os países ricos acabam por excluir os países pobres em vez de colaborar para que eles tenham uma condição de vida melhor.
O dever de solidariedade
O dever de solidariedade consiste na assistência aos fracos, é inconcebível que milhares de pessoas ainda passam fome, enquanto em alguns países há um supérfluo , desperdício .
Ninguém é tão pobre assim que não tenha nada para partilhar com o outro, para exercermos a solidariedade é preciso um sair de si mesmo, um desapego e uma generosidade muito grande .
“Hoje ninguém pode ignorar que, em continentes inteiros, são inumeráveis os homens e as mulheres torturados pela fome... “ (P.P 45).
O papa escreve para a situação daquela época mas também fala do amanhã, dizenso que não basta matar a fome ou afastar a pobreza é necessário construir um mundo novo em que todos sem exceção de raça, religião ou nacionalidade, tenham uma vida