Aborto de anecéfalo
Estima-se que no Brasil, a cada setecentos nascimentos, uma é vitima da anencefalia, um defeito congênito caracterizado pela falta de grande parte do cérebro, tendo portanto como consequência a morte prematura, ou em algumas vezes a morte do feto quando ainda no útero materno, fazendo com que a mãe sofra fisicamente e psicologicamente, e até em casos mais graves levando à morte.
O supremo tribunal federal, recentemente, autorizou o aborto nesses casos, facilitando dentro do possível a vida de pessoas que tem que passar por tal situação, amenizando o sofrimento tanto físico quanto psicológico da mãe, já que toda a faze do aborto é acompanhada por médicos especializados, e há uma melhor preparação psicológica para a família.
Deixar que uma criança venha a nascer com anencefalia é no mínimo desumano, pois além de fazer o recém nascido sofrer, gera falsa esperanças aos pais provocando mais dor, já que a morte é certa à criança.
Permitir a uma criança sobreviver em uma situação dessas, é humanamente imoral, é o mesmo que obrigar alguém a entrar em um trem desgovernado, com uma única e gigantesca diferença: É possível fazer com que o trem pare, mas não é possível dar uma vida digna de um ser humano à