Espectrofotometria e a Dieta
PARA AVALIAÇÃO DA ALTERAÇÃO DE
COR EM RESINA COMPOSTA
André GASPARETTO*
Iane Parra BARBOSA-TESSMANN**
• RESUMO: O presente trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de uma metodologia para avaliação da alteração de cor em resina composta quando pigmentada par vinho e café A metodologia desenvolvida baseia-se na utilização de espectrofotômetro para avaliação da cor de soluções de descaramento dessa resina, antes e após sua pigmentação.
• PALAVRAS-CHAVE: Espectrofotometria, métodos; resinas compostas.
Introdução
Apesar da subjetividade do fator estético, a cor é cada vez mais um atributo necessário às restaurações e a estabilidade dessa cor, um problema adicional a ser enfrentado. Quando se fala especificamente em restaurações anteriores, observa-se, hoje em dia, uma tendência do cirurgião-dentista a usar cada vez mais as resinas compostas. 17
Dentro desse contexto, diversos são os estudos sobre a estabilidade da cor de resinas compostas. 3, 10, 11, 12, 13, 15
Dos métodos existentes para avaliação de cor de dentes in vitro, podem-se citar: avaliação visual, com uso de tabelas; uso de espectrofotômetros e colorímetros, e uso de colorímetros de fibra óptica. 16
Para avaliação de cor de resinas compostas, in vitro, há relatos na literatura de avaliação visual e do uso de colorímetros. 1, 2, 3. 5,14,15 O uso de espectrofotômetro para avaliação de cor em cimento de silicato in vitro foi relatado por Vieira & Steagall. 17
• Acadêmico do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Maringá - 87020-900 - Maringá - PR.
•• Departamento de Bioquímica - Universidade Estadual de Maringá - UEM - 87020-900 - Maringá - PR.
Rev. Odontol. UNESP, São Paulo, 24(2) 241-251,1995
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Os compósitos como preenchimentos estéticos freqüentemente tornam-se corados 6.9 e sofrem alterações físico-químicas. 8 A rugosidade da superfície dos compósitos, como nas resinas compostas convencionais, mesmo após acabamento, é