Especiarias

1. ALECRIM

Nome Científico: de origem latina, Rosmarinus officinalis.
Características: O alecrim é um arbusto bastante ramificado de folhas pequenas e finas (essas com a parte inferior verde-acizentado e a superior verde brilhante). Possui flores de cor azul ou esbranquiçadas, floresce todo ano e não necessita cuidados especiais. É utilizada para fins religiosos, culinários e medicinais, além de perfumes, óleos e cosméticos em geral.
Utilização Culinária: Fresco (preferencialmente) ou seco, é apreciado na preparação de aves, caça, carne de porco, salsichas, linguiças e batatas assadas. Na Itália é utilizado em assados de carneiro, cabrito e vitela. Em churrasco, recomenda-se espalhar uma boa quantidade sobre as brasas do carvão já aceso, perfumando a carne e deixando um agradável odor no ambiente. Pode ser utilizado na preparação de sopas e caldos.
Impressões do Autor: Minha experiencia com o alecrim se resume basicamente ao preparo de peixes, pois é onde eu costumo me arriscar mais. Costumo usá-lo misturado com outras ervas para temperar arraia.
Outras Informações: Foi muito apreciado na Idade Média e no Renascimento, aparecendo em várias fórmulas, inclusive a 'Água da Rainha da Hungria', famosa solução rejuvenescedora; Madame de Sévigné recomendava água de alecrim contra a tristeza, para recuperar a alegria; Rudolf Steiner afirmava que o alecrim é, acima de tudo, uma planta calorífera que fortalece o centro vital e age em todo o organismo. Além disso, equilibra a temperatura do sangue e, através dele, de todo o corpo; Existe uma graciosa lenda a respeito do alecrim: Quando Maria fugiu para o Egito, levando no colo o menino Jesus, as flores do caminho iam se abrindo à medida que a sagrada família passava por elas. O lilás ergueu seus galhos orgulhosos e emplumados, o lírio abriu seu cálice. O alecrim, sem pétalas nem beleza, entristeceu lamentando não poder agrada o menino. Cansada, Maria parou à beira