Especialista
O Brasil atualmente é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, o país possui mais de 8 milhões de hectares cultivados com cana-de-açúcar sendo a região Sudeste de maior cultivo, acompanhado pelo Centro-Oeste e Nordeste1.
A cana-de-açúcar como qualquer outra cultura tem sua produtividade reduzida pela presença de plantas daninhas durante o seu desenvolvimento. Essas plantas podem competir por recursos limitantes do meio (principalmente água, luz e nutrientes), liberar substâncias alelopáticas e assim inibir a brotação da cana-de-açúcar, hospedar pragas e doenças comuns à cultura ou, ainda interferir no rendimento da colheita2.
A presença de plantas daninhas em áreas de cana-de-açúcar pode causar reduções na quantidade e na qualidade da matéria prima colhida, reduzir o número de cortes viáveis e aumentar os custos de produção.
O manejo das plantas daninhas na cana-de-açúcar se baseia na integração de medidas culturais, mecânicas e químicas. Nas medidas culturais destacam-se o manejo de variedades de alto perfilhamento e consequentemente sombreamento precoce do solo e redução do espaçamento do plantio. Com a colheita mecanizada o “quebra-lombo” em cana-planta, que tem a finalidade de adequar o solo para a colhedora, destaca-se como uma medida de operação mecânica no manejo de plantas daninhas em pós-emergência.
O manejo químico é o principal método de controle das plantas daninhas em razão da grande quantidade de produtos eficientes registrados para a cultura no Brasil, além disso, é um método econômico e de alto rendimento em comparação com os outros3.
Os objetivos principais do controle químico de plantas daninhas é a obtenção de máxima eficácia de controle, com alta seletividade para a cultura, de forma econômica e com a minimização dos efeitos ambientais.
Os herbicidas, na