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AVALIAÇÃO: BASE PARA ESTRATÉGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Ao introduzir a palavra avaliação remete-se ao critério de produção cognitivo do aluno, sendo assim restrito ao recinto sala de aula. Contudo aspectos externos devem conter uma avaliação.
Segundo BELLONI a avaliação institucional aspira ao aperfeiçoamento da qualidade da educação, com propósito de transformar a escola em uma instituição comprometida com a aprendizagem de todos bem como as transformações sociais.
Portanto, a avaliação consiste em um questionamento ético e político sobre meios, e a finalidade da educação, com isso, observa-se a avaliação como ferramenta relevante na construção da educação do Brasil.
De forma sucinta a avaliação consiste em um processo intrínseco a educação, de construção coletiva, que depende do referencial teórico-metodológico de quem aplica a avaliação e por fim não se limita ao pedagógico da sala de aula.
Ainda nessa perspectiva afirma-se que os fundamentos de uma avaliação são bases teóricas, que possibilitam a visão da avaliação e por consequência a prática avaliativa. Contudo para se entender a avaliação de aprendizagem institucional, deve se levar em conta a Teoria da Educação Crítica, essa tem bases em pensadores da escola de Frankfurt, esses intendem a educação como processo reflexivo e prático.
Ademais ao se falar em escola tradicional, a qual com conteúdos prontos e não questionáveis, sendo o veículo ensinar e aprender, a avaliação representa um instrumento de apreensão desse conteúdo com uma configuração repetitiva e memorizada. Essa pode utilizar instrumentos de curto e de longo prazo, tendo um sistema rígido e relacionado com normas disciplinares. Desse modo o professor aparece como um fiscal, e a prova o fim do ensino, de modo que somente o aluno consiste em submeter-se a uma avaliação.
Entretanto, esse processo mudou e o aluno passa a estar no centro do processo de aprendizagem, de modo que o torna responsável pela sua aprendizagem. Com isso surge