Especialista
Daniella Carolina Reis Aguiar1 daniellareismaia@gmail.com Pós-graduação em Neuropedagogia e Psicanálise-Faculdade Ávila
Resumo
Desde a Grécia antiga fala-se em diversas teorias sobre a aprendizagem e na ânsia de aprofundar e desvendar os mistérios que rondam nossa mente surgem os estudos sobre o cérebro. Contudo, os conhecimentos relacionados não atingiram de forma coerente a educação. Portanto o presente artigo surge para apresentar e aclarar as informações existentes nas principais questões que se debatem no âmbito do funcionamento cerebral, bem como despertar nos educadores a necessidade e urgência de um futuro de cooperação entre o conhecimento oferecido pela Neurociências e suas práticas, em busca de sua melhoria para um desenvolvimento coeso da aprendizagem.
Palavras - chave: Cérebro; Aprendizagem; Neurociências cognitivas.
1. Introdução
A humanidade atravessa um tempo onde à revolução do pensamento gera a revolução no conhecimento e por consequência no cotidiano. A atual conjuntura possibilita variadas oportunidades de pensamentos, de expressões e mais importante ainda, de entrelaçamento de várias pesquisas, beneficiando toda a sociedade. As expressões “O mundo passou a ser completamente rápido estimulante e de alto risco“ (JAIME 2001, p.11) traduzem as aspirações para a nova época.
Pensando sobre a educação nesse cenário identificamos que a mesma sempre enfrentou duelos, principalmente quanto a excelência na aprendizagem. Há então uma deprecação diante dos índices obtidos em exames internacionais, onde o nosso país ocupa um dos últimos lugares em todas as disciplinas, comparadas a outras nações. Um dos motivos observados, seria que na sala de aula os professores estão atuando nas transformações neuropsicológicas, sem saber como o cérebro funciona, nem sempre tem informações, bases científcas e conhecimento de causa para conjugar as peculiaridades do aprendizado de cada aluno. Que