Esgrima Paralímpica
Joel do Nascimento
O Comitê Executivo de Esgrima do Comitê Paralímpico Internacional administra a modalidade, que segue as regras da Federação Internacional de Esgrima (FIE), onde a única diferença da modalidade olímpica é que a cadeira de rodas é fixada à pista de competição. Caso um dos esgrimistas moimente sua cadeira, o combate é interrompido.
Competem pessoas com deficiência locomotora, avaliados e classificados a partir de testes de extensão da musculatura dorsal, da avaliação do equilíbrio lateral com membros superiores abduzidos com e sem a arma, da extensão da musculatura dorsal com as mãos atrás do pescoço, entre outros. Os atletas são classificados em Classe A: atletas que podem manter sua estabilidade ao sentar, movem o tronco em todos os sentidos e não possuem nenhuma limitação para manejar a espada; Classe B: atletas cuja habilidade de manter a estabilidade é limitada, e necessitam de sustentação; e Classe C: atletas que possuem maior limitação de movimento do tronco e das mãos.
Os equipamentos obrigatórios da modalidade são: máscara, jaqueta e luvas protetoras.
As competições se dividem em categorias de acordo com a arma: florete, espada e sabre. Nos combates de florete, os pontos só podem ser computados se a ponta da arma tocar o tronco do oponente. Na espada, o que vale é tocar o adversário com a ponta da arma em qualquer parte acima dos quadris, mesma área de pontuação adotada nos duelos de sabre, porém, o esgrimista pode atingir seu rival tanto com a ponta quanto com a lâmina do sabre.
Na primeira rodada dos torneios individuais os confrontos duram no máximo quatro minutos. O vencedor é quem marca cinco pontos até o fim do combate. As etapas seguintes têm três tempos de três minutos cada, com intervalos de um minuto. Ganha o esgrimista que fizer 15 pontos ou o que tiver a maior pontuação ao final do combate. Caso haja empate, há prorrogações de um minuto até que um dos atletas atinja o outro, numa espécie de