Captação de recursos no esporte paralímpico - goalball
Modalidade: Goalball
INTRODUÇÃO
Viver apenas do esporte ainda representa um caminho para poucos aqui no Brasil. Grande parte dos atletas olímpicos brasileiros passam quatro anos no esquecimento, sem apoio, sem patrocínio e sem estrutura, para quando convocados representarem bem o país nos Jogos Olímpicos e depois serem esquecidos novamente. Se nomes consagrados como Maurren Maggi e Fabiana Murer (atletismo), Diego e Daniele Hypólito (ginastas) Tiago Camilo (judô) e Robert Scheidt (iatismo) encontram dificuldades para se manter competindo em alto nível, essa dura realidade também é vivenciada no esporte paralímpico brasileiro. Atletas portadores de deficiência fazem o possível e o impossível para levar adiante esse sonho de conseguir viver apenas do esporte no Brasil.
Ao falar sobre a dedicação e esforços enfrentados por aqueles que praticam esporte adaptado, a falta de patrocínio ainda é apontada como a maior dificuldade. Esses atletas tem o direito de reclamar da falta de apoio, estrutura, investimento do governo e de empresários que não se interessam em investir no esporte adaptado, esse apoio financeiro infelizmente ainda é visto por eles como “ajudar um coitadinho” e não conseguem perceber a relação custo-benefício que esse patrocínio pode trazer, afinal, o esporte paralímpico brasileiro está cada vez mais em ascensão no cenário esportivo mundial.
O Brasil vive um dos melhores momentos da sua história, hoje já somos considerados uma potência paralímpica mundial. No final de 2011, por exemplo, nos Jogos Parapan-americanos em Guadalajara, a delegação brasileira conquistou 197 medalhas, ficando em primeiro lugar no quadro geral de medalhas. Resultados expressivos também foram obtidos nos Jogos Paralímpicos de Atenas (2004) e Pequim (2008), quando consolidou sua posição entre as dez melhores delegações do mundo. Mas, conquistar medalhas em competições internacionais,