esfinge- laerte
A tirinha Esfinge de Laerte retrata um tema muito abordado por weber, o capitalismo moderno. O capitalismo moderno tem como característica central a racionalidade que em seu centro possui a persuasão e o cálculo.
Essas características tem como característica adequação, meios e fins na organização de uma empresa como o lucro estável e continuo, lucro racional, organização burocrática (normas racionais, previsibilidade) e cálculo preciso de custos e gastos.
Porém com o uso da racionalidade no capitalismo há a perda do sentido do mundo pelo foco na técnica do trabalho. Assim como no quadrinho o personagem principal perde a noção de severidade, deixando de ir ao hospital, mas indo ao trabalho.
Com essa perda de noção o personagem faz perguntas onde ele já sabe a resposta, mas não chega a pensar nelas, ele só age por impulso deixando a racionalidade de lado. Assim como nas perguntas “Amor, você viu aquele negócio da conta do celular?” e “Será que cresce de novo” se referindo a mão amputada que nitidamente não crescera novamente, também em “Por que não me deixam em paz?” num momento em que o personagem já não possui mais uma mão e um pé, na pergunta “Por que comigo?” onde ele não percebe que todos os fatos ocorridos foram resultado de sua ignorância, “Por que já não apaguei a luz?” mostra o quão sem foco e alienado da situação ele está e por último na pergunta “Por que caralho eu tenho que ir paro o escritório?!” onde ele para e pensa na resposta após a esfinge perguntar se ele gostaria de saber o porquê de precisar ir ao trabalho, mas através do trabalho que se utiliza da racionalidade ele consegue descobrir a resposta através da lógica na qual não utilizou durante suas perguntas anteriores
Essa tirinha representou a jaula (ou gaiola) de ferro de Weber e a relacionou muito bem com a história mitológica da esfinge um ser que perguntava um enigma a viajantes que passavam por seu caminho e os