Escritura
Após a crise de 1929, nos Estados Unidos, devido à quebra da Bolsa de Valores de Nova York, definitivamente a contabilidade provou sua primordial necessidade.
E, a partir de então, passou a ser imprescindível a escrituração contábil em todas as entidades do mundo. Para efeito de escrituração contábil, em qualquer que seja o método, usaremos a conta MERCADORIAS, cujo saldo, em qualquer data, representará o Custo das Mercadorias Existentes no Estoque, pois essa conta será movimentada a débito pelo custo das mercadorias que entrarem para a empresa, e a crédito, pelo custo das mercadorias que saírem da empresa, o que vale dizer que o saldo atual é composto pelo saldo inicial acrescido do custo de aquisição e deduzido do custo das mercadorias vendidas, ficando o custo das mercadorias não vendidas. o principal livro de escrituração contábil é o LIVRO DIÁRIO que, além de útil, é obrigatório do ponto de vista judicial, societário e tributário. Além do
Diário, destaca-se como obrigatório o Livro Registro de Inventário.
Qualquer que seja o método adotado pela empresa para avaliação das mercadorias existentes em seu almoxarifado, é obrigatório o registro no Livro Registro de Inventário dos bens existentes, assim como do seu custo de aquisição (inventário permanente) ou do seu valor atribuído (inventário periódico), pelo menos no último dia de cada exercício social. Quando, no ato da venda de mercadorias, soubermos o custo das mercadorias que estão sendo vendidas, o estoque ficará atualizado por diferença de custos (aquisição e baixa). Nesse caso, o Livro Registro de Inventário deverá ser escriturado, levando-se em consideração a quantidade física das mercadorias existentes e dos seus respectivos custos unitários. Eventual diferença entre o custo escriturado e o custo verificado deverá ser ajustada contabilmente. As diferenças a serem ajustadas podem ser por perdas na estocagem e/ou por erro na escrituração, e deverão ser estornadas