Escritores da Liberdade
As oportunidades de aprendizagens e a construção de conhecimentos dependem da atuação do professor e da capacidade que este tem de interagir com os seus alunos, contribuindo nos processos de aprendizagem direta ou indiretamente. Escritores da Liberdade retrata relação no processo de ensino e aprendizagem a importância do dialogo entre aluno e professor e vice versa. Na sala de aula temos a relação interpessoal entre alunos e alunos, alunos e professores e a construção de vínculos com limites, são fundamentais à aprendizagem.
O filme inicia-se com “Eva” narrando sua história, como foi forçada a entrar nas gangues de rua e na guerra existente entre elas, que ultrapassa as barreiras das ruas, instalando-se na escola. No primeiro dia de aula no colégio Wilson, a professora Erin Gruwell tem o primeiro choque na escola, ocorre uma briga dentro da sua sala, pois os alunos no inicio não conseguem olhar um ao outro, a sala está dividida e com rivalidades.
A convivência humana sempre foi um tema desafiador. Os estudos sobre as relações humanas tiveram seu despertar frente a fatores como o crescimento demográfico, da mobilidade de indivíduos, dos aspectos da vida moderna, da formação de grupos e instituições. No processo evolutivo humano, a necessidade de se comunicar propicia às relações sociais, desta forma a comunicação passou a ser ferramenta fundamental para o aprimoramento das relações cotidianas, assim essa comunicação é a identidade de certos grupos, neste contexto Erin encontra uma maneira interessante para iniciar o dialogo com seus alunos e o interesse pela escola.
Aos 45 minutos de filme ocorre o que Vygotsky cunhou como zona de desenvolvimento proximal, pois a professora entrega aos alunos diários, para que escrevam seu dia-a-dia ou sua historia, ou o que desejarem e ela somente irá Ler se eles permitirem, os alunos sentem que tem potencial e que a professora acredita neles, e quando ela começou a ler os diários,